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Coladera: A viola em digressão transatlântica chega a Sines
04 Maio 2017
No princípio estavam as violas. O violão da herança brasileira do cantor e compositor mineiro Vítor Santana. E a viola com fado e flamenco do compositor e guitarrista português João Pires. Unidos por uma "ideia de vida", mais do que por um projeto musical, os dois violonistas viajam na ponte cultural sobre o Atlântico que aproxima a Península Ibérica da América do Sul. Angola e Cabo Verde são, claro, escalas obrigatórias e, em Sines, o duo surge com um reforço lusófono: o percussionista e cantor Miroca Paris, natural das ilhas da morabeza. Um traçado sonoro que passa pelo samba, fado, lundum, funaná, morna, batuque e, claro, pela coladera que lhes deu nome. Uma antecipação ao vivo do novo disco, "La Dôtu Lado", que vão lançar no outono.