Bia Ferreira é uma artista de causas, nas suas palavras sem rodeios, uma "sapatona preta viva que ama". Cantora, compositora e multi-instrumentista mineira, designa o que faz como MMP: Música de Mulher Preta. A arte e o ativismo fundem-se. É uma "artivista" empenhada em informar o público sobre a luta antirracista e as questões de género e LGBTQIA+. Fala do afeto como "tecnologia de sobrevivência" e reconhece em Elza Soares e Alcione exemplos de outras mulheres pretas que tomaram o protagonismo da sua própria história. O seu som, bem plasmado no disco "Igreja Lesbiteriana, um Chamado", está tingido de soul, reggae, blues, funk, R&B, gospel.